domingo, 3 de agosto de 2008

Festival de folclore em Passo Fundo


Grupo "Bielsko" Da Polônia Em Passo Fundo


É de Bielsko-Biała (biélsco biaúa), cidade no sul da Polônia o grupo que se apresentará, em Passo Fundo, durante o X Festival Internacional de Folclore. De 15 a 23 de agosto Passo Fundo terá espetáculos diários no Circo da Cultura no Parque da Gare (manhã, tarde e noite), desfiles de ruas, missa folclórica, oficinas de arte no shopping, conversação no Teatro Municipal todas as tardes e espetáculos etnográficos nos locias dos patrocinadores. 

O grupo polaco tem patrocínio do Centro de Cultura Bielskie e como diretor Wladysław Szczotka e como coreógrafa é Bożena Bieńczyk. O grupo tem 34 anos de história e um repertório de músicas e danças tradicionais da Polônia, como "polonaise", "mazurka", cracovienne e outras. O "Bielsko" é formado por 80 pessoas e é dividido em 3 grupos menores, em função da faixa etária, crianças (5 a 9 anos), (10 a 15 anos) e um grupo juvenil-adulto (16 a 25).
"Bielsko" com suas danças e cantos locais se apresenta em qualquer tipo de palco. O grupo "Bielsko" faz tournèes internacionais pela Alemanha, Hungria, Áustria, Portugal, Estados Unidos, Grécia, Sérvia, Turquia e Polônia. 
Bielsko Biała fica próxima das fronteiras da República Tcheca e Eslováquia e é importante centro automobílistico. É lá que está instalada a fábrica da Fiat italiana e e terra do Maluch - o menor carro da Fiat, um 126, de 500 cilindradas e considerado o carro mais popular da Polônia.
P.S. Lá também está a família Jarosiński, dos meus primos Jerzy, Krzysztof, Grazyna, Anna, Agnieszka, Grzegorz, e outros 60 primos e primas.

Murici: colônia de polacos


A colônia Murici surgiu na terceira etapa da colonização polaca no Paraná. Após a bem sucedida experiência com a colonização polaca em Curitiba, o governo da Província decidiu estender o processo ao município vizinho de São José dos Pinhais. Foram adquiridos 2.891 hectares, pois houve dificuldades de desapropriação, já que quase todos os terrenos ao redor de Curitiba eram propriedades particulares. Os problemas na hora da compra eram enormes, pois os títulos de propriedades eram muitos confusos e quase sempre aparecia mais de um proprietário reivindicando a posse. Esta área adquirida foi dividida em 4 colônias: Zacarias, Murici, Inspetor Carvalho e Coronel Accioly. A Colônia Murici foi criada, em abril de 1878, e compreendia os lotes entre os rios Miringuava e Pequeno e nela foram assentadas 20 famílias.

No dia 6 de junho de 1878, segundo registros da Paróquia de Murici, chegaram 60 colonos procedentes da Galícia (região de Gorlice na Małopolska e da região Podkarpacki ) e da Prússia Ocidental (região de Starogard, atual município de Gdańsk). Os novos imigrantes chegaram com o navio inglês Paschoal, em Paranaguá. Foram transladados para outro barco, no qual atracaram no Porto de Antonina, de onde vieram em carroças até o planalto curitibano. A data de fundação da nova colônia foi fixada em 21 de setembro de 1878.

O primeiro batizado de um filho de polacos, ocorreu no dia 3 de janeiro, com Francisco, filho de Wojciech Gottfried e Maria Muszyńska. Foram padrinhos Wojciech Mikos e Anna Ciulis. O documento paroquial assinala que todos, exceto o pequeno Francisco, procediam da região da Silésia polaca ( na época sob o jugo invasor dos alemães).

A colônia Murici de 876 hectares foi dividida em 72 lotes. Segundo levantamento de Sebastian Saporski, em 1893, a população da Colônia era de 240 imigrantes polacos, 82 filhos nascidos no Brasil e outras 57 pessoas de outras nacionalidades (brasileiros, italianos, ucranianos).

Soldados judeus na I Guerra Mundial


Foto: Arquivo ŻIH
Em 28 de julho de 1914 estourou a Primeira Guerra Mundial. Os judeus, eram cidadaõs de diferentes países envolvidos no conflito e acabaram lutando entre si na defesa de seus diferentes estandartes de guerra. Nas forças armadas alemães combateram 100 mil soldados judeus, sendo 2 mil oficiais jun junto aos 320 mil soldados e 8 generais judeus dos Exército do Império Austro-húngaro. Nos exércitos inimigos lutaram pelas forças armadas britânicas 10 mil soldados e 1300 oficiais judeus, enquanto no exército da França eram 55 mil soldados e 14 generais. Além dos mais de 350 mil soldados judeus no exército russo e 250 mil soldados, sendo 10 mil oficiais judeus no exército dos Estados Unidos. Nos "fronts" de batalha da primeira guerra  mundial morreram aproximadamente 120 mil soldados judeus.
P.S. Na segunda guerra mundial morreriam mais de 2 milhões e 700 mil civis judeus, na sua maioria cidadaões polacos.