sábado, 29 de setembro de 2007

Doda na Playboy Polska

A cantora Doda - Dorota Rabczewski é a capa da Revista Playboy - edição Polônia, do mês de outubro. Fotografada por Marlena Bielińska, profissional polaca que já teve fotos publicadas na Vouge e Playboy de outros países. Segundo a Editora Marquard Media Polska, este número da revista terá 10 mil exemplares a mais. O último recorde ocorreu no mês de junho quando foram vendidos 55. 527 exemplares. Esta é a segunda vez que a cantora sensação de 23 anos ocupa a capa da Playboy polaca. E quem escolheu sua volta foram os próprios leitores, após uma promoção da editora onde se perguntava quem deveria estrelar a edição de outubro. A resposta foi "a loira Heroina polaca da cena musical, inquestionável estrela por sua beleza, talento e mulher sex sem concorrentes. Doda nasceu em 5 de fevereiro e tem as seguintes medidas 90 - 63 - 88. Olhos cor de "cerveja", 1,69 m, 50 kg, veste 36 e sapatos 38. A carreira de cantora começou aos 13 anos. Atuou durante 4 como atriz no teatro de Varsóvia. Depois de ter cancelado vários espetáculos neste mês de setembro, devido a uma forte que a deixou afônica, Doda, volta a se apresentar no Sudeste polaco, neste domingo, às 21 horas, em Rzeszów (jéchóf).

Rynek e cidade velha de Cracóvia: sétima maravilha da Polônia


A cidade Velha e o Rynek Główny (rinék guuvni – Mercado Central) de Cracóvia ficaram em sétimo lugar entre as 7 maravilhas da Polônia, eleitos pelos internautas do jornal "Rzeczpospolita". A cidade velha de Cracóvia é a principal atração turística da Polônia, apesar da colocação no concurso. Em 2006, a cidade se tornou o terceiro destino turístico do continente, sendo suplantada apenas por Roma e Paris, com quase 10 milhões de visitantes, apenas nos meses de julho e agosto.
As origens da cidade remontam a idade da pedra, pelo menos. Mas foi apenas em 1038, que a cidade se tornou a capital do reino polaco. Status que manteve até 1596, quando o rei Segismundo III Vasa , filho da familia real Vasa da Suécia mudou a capital para Varsóvia (para ficar mais próxima da mãe, em Estocolmo). Mesmo assim, a cidade manteve sua posição de panteão nacional. Com exceção dos fundadores do reino Mieszko I (miechko) e Bolesław I (bolessuaf) e do último rei August Ponianowski, todos os demais reis, nobres, santos e heróis nacionais estão nas tumbas da Catedral de Cracóvia. A cidade permaneceu 127 sob domínio do Império Habsburgo de Áustria, sendo restituída a Polônia, apenas em 1918.
O Rynek foi assim denominado em 1257, quando da obtenção do status de cidade por Cracóvia, durante o período de administração do príncipe Bolesław V. A praça tinha o propósito de ser o local concentração dos moradores e de venda de produtos da cidade. Com 40.000 m², o Rynek é a maior praça central da Europa e está rodeada por antigos edifícios e palacetes construídos há vários séculos. No centro, está localizada a Sukienice (suquienitsse - mercados de tecidos), local utilizado atualmente em sua parte inferior por lojas de artesanato e souvenirs e em sua parte superior pelo Museu Nacional. Além disto, também estão localizadas no interior da praça a Capela de São Adalberto e o Ratusz (torre e antiga prefeitura e prisão da cidade). Num de seus cantos está localizada a igreja mais famosa da cidade, a Mariacka (mariatssca), ou Igreja de Santa Maria. Na qual esta o altar mais representativo do barroco polaco, esculpido todo em madeira. Famosos e tradicionais são alguns bares e restaurantes da cidade como a Piwnica pod Baranami (pivnitssa pod baranami) onde muitos ídolos da música popular polaca deram seus primeiros passos em direção ao sucesso, ou o restaurante "Wierzynek" (viejinek), e o clube de estudantes "Pod Jaszczurami". O restaurante Wierzynek existe desde o século 14. A lenda diz que, em 1364, o rei Casimiro – o Grande convidou monarcas de toda a Europa para se reunirem em Cracóvia. Com tantas visitas importantes, o rei pediu ao rico comerciante Mikołaj Wierzynek, que preparasse um festivo banquete. Wierzynek se esmerou e em seu palacete na Praça do Mercado foi além do esperado. Comida e bebida de excelente qualidade e ao final como despedida do banquete ofereceu presentes de muito valor aos comensais. Desde então, o Restaurante dos Reis tem sido palco de visitas importantes, que vão desde a rainha Elizabeth II ao presidente George W. Bush. Além dos palácios que foram moradia na idade média como Margrabska, Pod Krzysztofory, Zbaraskich, Szara, Hetmańska Montelupich, a cidade velha conta com edificios, que com o passar dos séculos foram abrigando lojas e escritórios reais, ou casas de câmbio como o Szara, pertencente então a um grupo de judeus. Por sua vez, o Montelupich abrigou o correio central. O monumento ao poeta Adam Mickiewicz foi levantado, em 1898, e logo transformado em ponto de encontro da população. A cidade velha e todo o entorno da praça central está dentro do Planty, o parque que circunda a antiga cidade murada. Esta área arborizada era o fosso medieval de proteção da cidade fortificada. Mas no século 19 os invasores austríacos derrubaram as muralhas, portões e guaritas de atalaia e secaram o fosso. Nesta área construiram o parque que existe até os dias de hoje. Da mesma forma, o austríacos obrigaram todos a transferirem os túmulos dos cemitérios existentes ao lado das igrejas para uma área afastada da cidade. Criando assim, o segundo maior cemitério da Polônia, o Rakowicki. Também neste período, os asutríacos derrubaram o manicômio existente na Ulica Szpitala (ulitssa chpitalna – rua hospital) e construíram em seu lugar o Teatro Juliusz Słowacki (iuliuch suovatssqui). Neste espaço, entre esta área verdde do mapa, encontra-se não só a cidade velha, mas o coração da nação polaca, pois muitos dos edifícios mais significativos da história da Polônia aqui estão, como o Castelo Real e a Catedral de Wawel, a Universidade Jagielloński, os teatros, as igrejas de Santo André, São Pedro e São Paulo, São Francisco de Assis, Dominicanos, São Casimiro, Santa Ana, São Tomás, e muitas outras. Em parte herança do comunismo, em parte da própria história secular da cidade, a maioria dos edifícios circundados pelo bosque são propriedades da prefeitura, da cúria metropolitana e da universidade. Todo este conjunto passou a fazer parte do Patrimônio Histórico Mundial em 1978, pela UNESCO. E do ponto de vista de atração turística, este conjunto é o maior, mais bonito e mais conservado da Europa Central, suplantando em muito Praga, em que pese todo marketing da cidade investido pelos Tchecos, como pagar para as produtoras de Hollywood gravar suas cenas ali.

Veja tenta desconstruir o mito

Foto: Antonio Nunes Jimenes/AFP

A revista Veja (será que ainda é digna de ser chamada de revista?) traz nesta semana uma matéria em "comemoração" à morte de Che Guevara, ocorrido em 8 de outubro de 1967, na floresta boliviana. Como não poderia deixar de ser, o antijornalismo domina todos os parágrafos. O texto, como um todo, assinado por Diogo Schelp e Duda Teixeira, tenta destruir um mito, o qual eles próprios não ainda conseguiram entender. Mesmo porque, a imparcialidade que uma revista semanal deveria ter, é jogada fora ao optar apenas por entrevistas e fontes que fizeram da desconstrução do mito Che, o motivo de suas vida. Praticamente todas as fontes moram em Miami, (paraíso dos fugitivos da Ilha) são ou foram ligados à CIA. Ou seja, credibilidade nenhuma para serem fontes "unilaterais" do texto. Não há um contraditório na matéria, não há citação, ou depoimento de uma única voz em defesa de Guevara e seu mito. Está mais do que evidente, a intenção da revista em achincalhar com a esquerda e seus mitos. São frases, expressões, pessoas, que trazem embutidos um ódio e inverdades impressionantes. "Ler é preciso, viver não é preciso" (parodiando Pessoa), mas infelizmente estes dois "jornalistas" - fora a liberdade de expressão, que agora a Direita também goza (antes ela impedia isso com a censura) - foram infelizes. Eles tergiversam a verdade, pecam por falta de imparcialidade e tentam conscientes (ou seria inconsciente?) mudar a interpretação histórica dos fatos, demonstrando não cultuarem a honestidade e ética jornalística tão necessárias num mundo de mentes plural. Já na capa a deliberada intenção de usar o ícone para vender o exemplar para àqueles que são criticados no próprio, como sendo jovens ignorantes e manipulados pela esquerda. O uso da foto de Alberto Korda, na capa, tem o sentido evidente de atrair cultuadores, apesar da frase: a farsa do herói. Há de se perguntar, mas que é herói pra Veja e seus dois jornalistas: Pinochet? Franco? Mussolini? Mengele? Evidentemente, que num sistema democrático, o contraditório deve existir e é bem vindo. Concordar com este texto está no direito de todos os fascistas, mas discordar dele também está no direito de todos os demais. E não há nisto posicionamento nem na Esquerda e muito menos na Direita. Pois sempre existe a terceira via; o uno é tríplice e eu nasci no dia 3. Portanto longe da dialética marxista e do céu e inferno dos protestantes e do bem e do mal dos católicos e outras religiões monoteístas, não vou desejar "boa" leitura, mas sim uma leitura atenta e reflexiva. Atente-se para algumas frases com a deliberada intenção de denegrir e nunca de informar:
- era apenas "el chancho", o porco, porque não gostava de banho e "tinha cheiro de rim fervido".
- foi um ser desprezível.
- Che tem seu lugar assegurado na mesma lata de lixo onde a história.
- Politicamente dogmático, aferrado com unhas e dentes à rigidez do marxismo-leninismo em sua vertente mais totalitária, passa por livre-pensador.
- regime policialesco de Fidel Castro.
- os exilados cubanos são vozes de maior credibilidade.
- um comandante imprudente, irascível,
- A frente de comportamento mais desastroso foi a de Che,
- A maioria era apenas gente incômoda.
- Seus bens agora me pertenciam".
- se tornou um assassino cruel e maníaco.
- em uma família de esquerdistas ricos na Argentina.
- o argentino "desprezava os técnicos e tratava a nós, os jovens cubanos, com prepotência".
- Daí em diante o argentino tornou-se uma figura patética.
- Como guerrilheiro, foi eficiente apenas em matar por causas sem futuro.
- Boa-pinta, saía ótimo nas fotografias.
- mas a pinta de galã lhe garantia um aspecto juvenil.
- sua roupa imunda.
- determinação exacerbada e narcisista de conseguir tudo aqui e agora.- o supremo comandante, aparece cada dia mais roto, macilento, caduco, enquanto se desmancha lentamente dentro de um ridículo agasalho esportivo.