terça-feira, 25 de setembro de 2007

Deco é brasileiro, sim senhor!!!!

A imprensa brasileira está divulgando em seus portais de Internet, matéria sobre 7 brasileiros indicados como candidatos a fazer parte do time ideal da temporada 2006/2007 da Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FifPro). Listam alí, Dida (BRA/Milan), Daniel Alves (BRA/Sevilla), Roberto Carlos (BRA/Fenerbahce), Lúcio (BRA/Bayern de Munique), Kaká (BRA/Milan), Ronaldinho Gaúcho (BRA/Barcelona) e Ronaldo (BRA/Milan). Todos estes nasceram no Brasil, tem carteira de identidade e passaporte brasileiro. Porém Dida também tem cidadania italiana, e Ronaldo, Ronaldinho e Roberto Carlos têm cidadania espanhola.
A pergunta é: porque Deco - Anderson Luiz de Sousa, nascido em São Bernardo do Campo - SP, com carteira de identidade e passaporte brasileiro está listado como Deco (POR/Barcelona), ou seja como português?
Qual é a diferença? A imprensa brasileira se tornou braço do Ministério da Justiça (Polícia Federal) e das secretarias de Segurança Pública dos Estados? Sim, porque Deco é tão ou mais brasileiro que Dida, Ronaldo, Ronaldinho e Roberto Carlos. Sim, Deco não fez farra, nem se entregou em campo para os afagos de Zidane, nos campos da Alemanha em 2006.
Deco deveria processar estes jornalistas presunçosos por lhe terem subtraido a cidadania brasileira. E não venham com a ladainha de que foi o sindicato que fez o anúncio. Corrija-se então o assessor de imprensa do sindicato europeu (sim porque esse sindicato não é mundial).
Deco é o maior meio campista brasileiro depois da geração de Telê. Só não vê quem recebe propina da Nike, Adidas e etc. para endeusar os Rs e os Kakas.

Kanał Elbląski: quinta maravilha da Polônia

A cidade de Elbląg (elb long) está localizada na margem Oeste no delta do rio Wisła (vissua - vístula). O panorama desta região realmente é digno de ser chamado de maravilha. O rio Elbląg por sua vez está à esquerda da cidade, mas é controlado contra as cheias pelos canais. Um destes é o Kanał Jagielloński (canau iaguielonhsqui), que permite chegar a Gdańsk (gdanhsk) pelo rio Nogat. Já a considerada quinta maravilha da Polonia pelos internautas do jornal "Rzeczpospolita" (jetchpospolita), o Kanał Elbląski (canau elb lonsqui) liga o lago Drużno (drujino) com o rio Drwęca (drventssa) e o lago Jeziorak (iejiorak). O porto fluvial de Elbląg é de pouco calado, tendo mais ou menos 1.5 m de profundidade. A área de manobra tem apenas 120 m diâmetro. Mas ele, apesar disto, é considerado um porto auxiliar ao de Gdańsk. A palavra Elbląg etimologicamente deriva da germânica Elbing, a qual foi dada pelos cavaleiros teutônicos que haviam invadido a região polaca da Pomerânia e começaram a mudar os nomes dos acidentes gerográficos que estavam em polaco para alemão (ou prusso antigo). A cidade portanto, foi fundada, em 1237, pelos cruzados germânicos, ao lado do rio Ilfing, ou em latim Elbingo, como era denominado em 890 d.C pelas tribos eslavas. Com as sucessivas mudanças de comando o nome da cidade também foi se alterando, assim em 1239 era Elbingo, em 1242 era Elbing, em 1258 era Elbyngo, em 1389 era Elvingo, em 1410 era Elwing, em 1634 era Elbiągowi, e quase 30 anos mais tarde, em 1661, o atual termo de Elbląg. Na época do Império Romano a região era chamada de Truso e foi com esse nome que o anglo-saxão Wulfstan of Hedeby às ordens do Rei Alfredo - O Grande da Inglaterra, que navegando pelo Mar Báltico chegou a este delta de rios e lagos em 890.
Após a batalha de Grunwald, a cidade passou para o Reinado de Władysław Jagiello (vualdissuaf iaguielo - Ladislau), da Polônia, em 22 de julho de 1410. Quarenta e quatro anos depois, em 1454, a cidade foi agraciada com uma lei do Rei Kazimierz Jagiellończyki (cajimiej iaguielontchiqui - Casimiro) aumentando os poderes da administração local, além de uma lei para o controle da pesca. Até 1772, a cidade de Elbląg fez parte do reino Polaco, mas com a invasão e a partilha da Polônia, mais uma vez os polacos foram retirados dali à força e substituídos novamente por prussianos. A história voltaria a se repetir 170 anos depois, com o fim da Segunda Guerra Mundial. Desta os expulsos foram os alemães e em seguida re-habitada por polacos expulsos pelos russos das terras polacas do Sudeste (onde hoje é território ucraniano). Na Segunda Guerra Mundial, a cidade teve o mesmo destino de Varsóvia e foi totalmente bombardeada. A reconstrução foi trabalho árduo dos polacos no começo dos anos comunistas.
É muito provável que é daqui a mais antiga cerveja da Europa. Os cônegos dos cruzados teutônicos que fundaram a cidade, começaram a produzir uma bebida fermentada no ano de 1336. Logo eram 159 mestres cervejeiros na cidade. A cerveja EB no fim do século 16 custava 72,9 centavos de prata a garrafa. Em 1872, a Associação Elbląg que havia comprado ações da Fábrica Cervejeira da prefeitura da cidade, vendeu suas ações para ingleses, grandes importadores durante os últimos séculos da famosa EB. A Estland Company havia comprado grandes extesões de terra na cidade em 1580. Esta empresa permaneceu na cidade durante todo este tempo com o nome de Browar Angielski Zdrój (brovar anguielsqui zdrui - cervejaria fonte inglesa). Assim após sucessivas caídas das ações da Associação de Acionistas da Elbląg, a cerveja EB passou a ser propriedade dos importadores. E o fabricante da EB passou a ter até 1945 a denominação de Brauerei English Brunnen. Durante o período comunista a fábrica produziu as cervejas Zdrój, Zdrój Extra, Specjal, Angielski Zdrój, Marcowe, Jasne Pełne, Pełne. Com a queda do comunismo, em 17 de abril de 1991, foi firmado em cartório uma sociedade com o nome de Elbrewery Company Limited, dos quais 51% das ações passava para o controle da empresa australiana Brewpole PTY e 49% em mãos da empresa polaca Zakłady Piwowarskie w Elblągu. (zacuadi pivovarsquie v elb longu) Após uma produção recorde de 1.930.00 hl, em 1997, uma companhia cervejeira do Sul da Polônia, Grupo Żywiec (detentor da cerveja de mesmo nome) comprou a fábrica da EB. Enquanto a EB é a mais popular cerveja no Norte da Polônia, no Sul quem manda no gosto do povo é a Żywiec.
P.S. Em 2005, as 65 cervejarias da Polônias produziram juntas 30.270.000hl (1 hl é a medida de cem litros - portanto é só fazer as contas... mais de 300 milhões de litros.

Blog completa dois meses

Provocado pelo cartunista Solda (de Itararé - Curitiba) que publicou um artigo meu sobre o corte do jogador de vôlei Ricardinho da seleção do Bernadinho, acabei criando este blog dois meses atrás. A satisfação tem sido muito grande. Transformou-se num trabalho, embora não assalariado. Os números dos 3 analisadores dizem que já passaram de 4 mil o número de visitas. E é gente de toda parte e de todas as línguas. Se todos entendem português, não sei! Mas desde o Japão, Chile, Canadá, Burkina Fasso, Suécia, Australia aos brasileiros e polacos de todos os cantos há gente acessando o blog. É muita responsabilidade falar pra tanta gente sobre a Polônia, Brasil, Portugal e algumas coisas mais.
4.000

É amanhã o dia da Banda

Banda polaca, o quarto livro de Dante Mendonça
Mara Andrich
Humor e conhecimentos históricos. É a isso que o leitor terá acesso ao conhecer o quarto livro do cartunista e escritor Dante Mendonça, Banda polaca. Depois de conhecer um pouco da história dos polacos em Curitiba, o leitor será convidado a entrar no mundo dos “causos” dessa etnia, que não tem poucos representantes no Sul do País.Mendonça conta que o nome do livro foi dado em função de uma banda “verdadeira” que existia na cidade no período entre 1976 e 1982, da qual ele fazia parte (mas o nome “banda” no livro se refere a “lado” ou “margem”). A banda, chamada de Banda Polaca, tocava músicas de Carnaval. Embora Mendonça não seja polaco (ele é descendente de italianos, nascido em Nova Trento, Santa Catarina), o escritor pretende mesmo contar, com muito bom humor, um pouco da vida dos polacos no Sul do País. “Quem nasceu aqui cresceu ouvindo histórias de polacos, e nunca ninguém pensou em reuni-las em um livro”, comentou. Para escrever o livro, o escritor não só ouviu muitos representantes da etnia, como também fez várias pesquisas históricas sobre o assunto. Na obra, Mendonça aborda as dificuldades dos polacos em se adaptar à nova terra, a língua diferente com a qual tinham que se acostumar e os preconceitos que tiveram que enfrentar. Há 35 trabalhando no jornal O Estado do Paraná, Mendonça faz as charges da publicação e ainda mantém uma coluna. No ramo das charges, ele é um dos pioneiros a publicá-las, em cores, na capa de um jornal. Hoje, dividido entre escrever suas crônicas e fazer charges, Mendonça diz que lê um pouco de tudo, principalmente sobre história, e que não considera ter influências para escrever. “Sou um leitor compulsivo”, comenta. Pai de dois filhos, veio para Curitiba na década de 70, de onde não mais saiu. O livro conta com o apoio do jornalista Ulisses Iarochinski, Roberto Gomes, Nireu Teixeira, Ernani Buchmann, além do posfácio do escritor paranaense Wilson Bueno. A resenha da capa é do jornalista Toninho Vaz. Serviço Lançamento do livro Banda polaca, de Dante Mendonça, dia 26 de setembro, às 18h, na Casa Romário Martins (Rua São Francisco, 30 - Largo da Ordem). Telefone: (41) 3321-3255.


CONVITE DO ISIDÓRIO DUPPA


Também será lançado conjuntamente o CD de músicas do "Polskiego Pochodzenia" que atende pelo nome artístico de Duppa com dois Ps para não confundir com nádegas em polaco.
Este é o convite bem apolacado de Isidório:
"Iéu ta convidando vosse pro lansamento do Livro Banda Polaca do Dante Mendonça, que junto vai çer lansado ieden Cd, com 10 musicanti do Trator envenedado (de uma zioada na capa do Cd no albu de fotograsfia de iéu) Vai ser na Casa Romário Martim, no Largo da Orde nas Curitiba, dia 26 dos setembro a parti das 18 ora da tarde. Yéu vai tar lá pra nóis prosiá, intón, trate de atrelá os cavalo na carossa e vamo junto tomá gasosão vermelha. Recado do Isidório: Veja tambéi o cripe de fizérô do Trator Envenedado nos meus vidio e iéu nem sabia, mais acho bacana pra buro, dizê que já ta a mais de um ano no iotubo e qui nem marido traído, iéu foi urtimo a sabê. Inda mais ... se vosse quizé baxar as música do trator envenenado é só ir na cumunidade “Semo Polaco Non Semo Fraco” que tem um linque pra ponhar as música do teu cumputador.Um Grande abrasso do Isidório. (Zido pros mais chegado)."